terça-feira, 6 de março de 2012

Exposição "Campo Branco" reúne obras de seis artistas mineiros no CCBNB


O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza apresenta, no mês de março, a exposição coletiva "Campo Branco", que reúne obras de seis artistas visuais mineiros: Francisco Magalhães, Isaura Pena, Júnia Penna, Pedro Motta, Ricardo Homen e Rodrigo Borges. A entrada é franca, e a mostra segue em cartaz, na rua Floriano Peixoto, 941 – Centro.

Com o objetivo de apresentar a produção recente de seis artistas visuais mineiros, que vêm realizando trabalhos significativos no cenário da arte contemporânea, a exposição desenvolve pesquisas plásticas que, apesar da diversidade de meios e interesses, apontam alguns procedimentos em comum. Estes procedimentos revelam uma aproximação poética entre as obras, presente na espacialidade, na noção de vazio e no sentido construtivo. As referências geográficas apresentam-se como ponto de interesse para este grupo de artistas que trata a geometria de uma forma "orgânica", e busca, no trabalho com a superfície e o espaço, o palco de suas ações artísticas.

As peças que fazem parte da exposição abordam o termo "caatinga", palavra de origem tupi-guarani que significa mata branca. "Paisagem interior", a parte mais dentro do Brasil, sob um mesmo céu: Minas Gerais e Ceará. O termo "campo branco", que dá nome à exposição apresentada pelo CCBNB, aborda um lugar supostamente árido, lugar ainda por ser, suporte/território no qual esses artistas estabelecem suas criações.

As referências geográficas da mostra apresentam-se como interesse para este grupo. A ideia os reúne e ecoa como uma presença comum: a paisagem. Entendida não como gênero, mas como espaço vivo/lugar, território de toda criação. Esse território, ainda por ser, traz a proposta, uma ideia de diversidade e extensão, e que vai ao encontro com a produção que este grupo de artistas apresenta. A paisagem aparece, aqui, de diferentes formas, por vezes evidente. Em alguns momentos de maneira mais formal, em outros, mais simbólica.

Isaura Pena, Pedro Motta, Francisco Magalhães, Júnia Penna, Ricardo Homen e Rodrigo Borges revelam uma aproximação poética entre as obras, presente na espacialidade, na noção de vazio e no sentido construtivo, e buscam, no trabalho com a superfície, o espaço, a matéria, o símbolo, o lastro para suas ações."(Fragmento do texto de Francisco Magalhães).

Foto: Portal Comunique-se.
Com informações do portal A Preço de Banana.

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