Consumidas cruas ou em alguma forma de cocação, as ostras em se tratando de mundo afora é o molusco mais apreciado e consumido.
No Ceará ainda não temos o costume tão refinado e que demonstra um bom paladar, que é o de consumir ostras. Uma bela travessa com bastante gelo picado e coberta por ostras frescas recém abertas, que serão temperadas com sal e limão faz a festa de mesas de gastronomia em todos os lugares onde se tem a facilidade de serem colhidas.
Outras formas de consumi-las estão se tornando comum. Com creme de leite, creme fresco ou mesmo gratinadas se tornam mais sofisticadas e em um arroz de ostras uma delícia inesquecível.
No Brasil existe uma grande variedade mas, as mais encontradas são as de mangue, as ostras de pedra, e as de fundo do mar, sendo estas, na minha modesta opinião as mais saborosas, até mesmo porque são maiores. Devem ser adquiridas vivas e conservadas em lugar úmido (não precisa geladeira) envolvidas em um pano, numa tigela tampada, até que seja preparada.
Em caso de congelamento, as ostras devem ser abertas e retiradas e colocadas em saquinhos, de preferência passadas na máquina de vácuo. Na hora da compra deve-se certificar-se que estão frescas, atentando para o cheiro e certificando-se que elas estejam bem fechadas.
Uma forma interessante de certificar-se é ao apertar a concha: elas não podem produzir nenhum som. Ao abri-la, deve estar bem brilhante e com um líquido clarinho que a mantém apetitosa. Outros cuidados são: lavar com escova nova, e abri-las com delicadeza, pois as conchas cortam como lâminas afiadas.
Em Fortaleza, temos alguns desbravadores e corajosos comerciantes que trabalham com ostras frescas. Um exemplo é Alex das Ostras, um potiguar, morando há dez anos na cidade.
As ostras do Alex são do fundo do mar e vêm do Maranhão. Para clientes não comerciais, ele leva as ostras e as abre na hora da degustação, e ainda pode preparar um inesquecível arroz de ostra na cozinha do cliente. O melhor é que não é caro e o profissional ainda é uma simpatia. Entre as casas de pasto para as quais fornece, destacam-se o Colher de Pau da Ana, o Boteco, o tradicional Marcão das Ostras e o Ferrero Café.
Este serviço tem um toque regional e intimidade com a gastronomia.
Com informações do Portal Verdes Mares.
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