Acabou, mas em dezembro tem mais!

Muita gente escolheu a Praia do Futuro para aproveitar o último domingo antes da volta às aulas. Para os empresários, as férias do meio do ano tiveram clientela maior do que no ano passado. A Copa do Mundo também contribuiu para isso

praia é grande. E nela cabem quem aceita o convite do sol toda manhã de domingo e quem se despede das férias em trajes de banho. Porque o mês de julho, sim, pareceu pequeno. Principalmente quando Fernanda Duarte, 11, lembrava que segunda-feira já era dia de escola. Está com saudade das aulas? “Mais ou menos”, gesticula. A mãe, a advogada Sandra Duarte, 38, não é muito de ir à Praia do Futuro, mas atendeu aos pedidos insistentes da menina. Dando conta de um prato de batatinhas fritas, ela avaliava: “Apesar de estar muito lotado, o serviço está bom”.


A quiropraxista Ana Clara Camargo, 26, frequenta sempre as barracas da Praia do Futuro, mas admite que o mês de julho tem suas peculiaridades. “Demora mais para conseguir uma mesa, para ser atendido. Mas a gente tem oportunidade de conhecer mais pessoas de fora, de outros estados”, aponta.


A presidente da Associação dos Empresários da Praia do Futuro, Fátima Queiroz, diz não haver dados precisos sobre o incremento de clientela nessas férias, mas o setor calcula informalmente ter havido um crescimento entre 20% e 25% do movimento nesse período, em relação a julho do ano passado.


Copa do Mundo
“Com a Copa do Mundo, tivemos praticamente dois meses de férias. Isso deu uma alavancada”, explica Fátima. Heitor Batista, gerente de atendimento de uma barraca de praia, “acredita que Fortaleza está sendo muito bem vista em termos de destino turístico”. Ao redor dele, garçons frenéticos e mesas lotadas.

De Sergipe, Alessandra Pereira, 30, optou pelo Ceará nas férias. Nem se incomodou com a lotação na areia da Praia do Futuro. Era difícil eleger quem se divertia mais: ela ou o filho João, de três anos. “A gente sempre ouve falar sobre Fortaleza, amigos recomendaram. Aí nós decidimos conhecer”.


Jones Leite Ferreira, 25, escolheu uma barraca mais calma para escapar da multidão que não resistiu ao apelo do último domingo de férias escolares. “Todo domingo a gente está aqui. Morar em Fortaleza e não ir à praia, não tá fazendo nada!”, justifica.


Fonte: O Povo